Hoje é dia do 108º aniversário do clube e, com ele, deveria surgir a ansiada Sporting Tv.
Contudo, pelos motivos que todos sabemos e que fizeram correr rios de tinta, a estreia ficou adiada.
Sou da opinião que se poderia ter evitado este episódio, mas também sou consciente que se conseguimos sobreviver 108 anos sem tv também o poderemos fazer durante mais uma ou duas semanas.
Não há lugar a dramas.
Mas a televisão do clube parece já começar a incomodar alguns ilustres, mesmo que não liguem um peido (perdoem-me a expressão) ao desporto.
O jornalista João Miguel Tavares escreveu ontem umas linhas no seu blogue onde, de forma rude, critica a "despida" presença feminina no quadro de profissionais da estação.
Mas o seu problema de fundo não é o género em si, mas sim o facto de serem “gajas boas”.
Pior ainda, “gajas boas” com a perna ao léu.
Será que os estudos mais recentes da Universidade de Harvard indiciam que quanto mais alta é a perna mais baixo é o QI?
Desengane-se quem pensa que sexista é considerar que quem tem dois metros de perna e uma cara bonita tem a capacidade intelectual diminuída. Esta preocupação poderá estar sustentada em factos científicos.
Aliás, nem consigo perceber como é que a RTP, a SIC ou a TVI, às quais se juntam as suas filhas noticiosas, conseguem arranjar gajas boas que, em simultâneo, consigam ser profissionais competentes e, aparentemente, inteligentes.
Das duas uma.
Ou foram sujeitas a transplante de cara e perna…ou de cérebro.
Já na rádio ou na imprensa escrita o paradigma é diferente.
Qualquer labrego de barba ou “gaja” com buço e perna de 35 centímetros pode ser um óptimo profissional.
Até podem ir trabalhar de pijama que o público alvo não se apercebe, e a sua inteligência é inatacável.
Acredito, no entanto, que está mais perto o dia em que um verei um camafeu a apresentar um telejornal, ou uma “gaja” com pêlo no sovaco fazer um directo do congresso do PSD.
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