A opinião dos sportinguistas converge em muitos temas, mas em tantos outros não há consenso possível.
O aproveitamento da nossa Academia é uma das temáticas que mais divide os adeptos do clube.
Para muitos nunca faz sentido ir às compras quando temos uma despensa cheia.
Para que era necessário Maurício se lá tinhamos Dier?
Para que era necessário Montero se lá tinhamos Betinho?
Para que era necessário Jefferson se lá tinhamos Mika?
Para alguns a nossa despensa é sempre auto-suficiente.
Claro está que, de vez em quando...ou vezes demais, vamos às compras e o produto vem estragado ou passado de prazo.
Nessas ocasiões ainda parece fazer mais sentido a eterna posição dos cépticos, mesmo que os erros de casting aconteçam em todos os clubes do mundo.
É por isso frequente ler opiniões inflamadas quando aparece uma qualquer notícia a dar conta do (alegado) interesse do clube num jogador que não conste na lista dos 3 melhores do mundo.
Os indefectíveis defensores do produto Made in Alcochete vibram com os títulos dos nossos ex-atletas como se estivessem a celebrar um êxito do Sporting.
Já eu, espécie rara e em nítido contraciclo, vibro com os títulos do Sporting. Ponto final.
Vem isto a respeito de algum dos jogadores que têm polvilhado as páginas dos desportivos?
Não.
Tem a ver com a NBA.
Os San António Spurs estão a uma vitória do título de basquetebol norte-americano, depois de mais um passeio no terreno dos ainda campeões Miami Heat.
O basquetebol e os jogadores estado-unidenses são consensualmente considerados os melhores.
Até há alguns anos atrás, os jogadores da NBA não participavam em competições internacionais e o vencedor era considerado campeão do mundo.
Há poucas décadas atrás começaram a aperceber-se que havia vida para lá do seu quintal e, aos poucos, começaram a surgir nomes como Drazen Petrovic, Toni Kukoc, Arvidas Sabonis e outras estrelas europeias que também o foram na aventura americana.
Também o nigeriano Akeem Olajuwon tinha feito história, mas talvez por ser negro e ter sido naturalizado norte-americano era visto como mais um deles.
Dirk Nowitzki, or irmãos Gasol, Steve Nash, Mutombo, Divac, Dragic, Turkoglu, Schrempf são apenas alguns dos muitos que foram povoando a competição, sempre a nível muito elevado.
Os San António Spurs estão a uma vitória do título de basquetebol norte-americano, e num plantel de 15 atletas...8 são estrangeiros.
Na pátria do basquetebol, sem perder o seu ADN, podem perfeitamente apresentar um cinco com Parker (França), Ginobili (Argentina), Belinelli (Itália), Tiago S.(Brasil) e Diaw (França) e, com o contributo de Duncan, Green ou Leonard, serem superiores a uns Miami 100% americanos, onde pontificam Lebron James, Wade ou Bosh.
Alguns indefectíveis da nossa Academia também olham para lá do muro onde se fabricam talentos com a mesma desconfiança de muitos americanos amantes do basquetebol.
Os San António Spurs estão a uma vitória do título de basquetebol norte-americano, mas se os vermelhos de Miami contassem com um trio arbitral composto por Capela, Gomes e Paixão, de nada valeria a nacionalidade ou a qualidade do adversário.
O aproveitamento da nossa Academia é uma das temáticas que mais divide os adeptos do clube.
Para muitos nunca faz sentido ir às compras quando temos uma despensa cheia.
Para que era necessário Maurício se lá tinhamos Dier?
Para que era necessário Montero se lá tinhamos Betinho?
Para que era necessário Jefferson se lá tinhamos Mika?
Para alguns a nossa despensa é sempre auto-suficiente.
Claro está que, de vez em quando...ou vezes demais, vamos às compras e o produto vem estragado ou passado de prazo.
Nessas ocasiões ainda parece fazer mais sentido a eterna posição dos cépticos, mesmo que os erros de casting aconteçam em todos os clubes do mundo.
É por isso frequente ler opiniões inflamadas quando aparece uma qualquer notícia a dar conta do (alegado) interesse do clube num jogador que não conste na lista dos 3 melhores do mundo.
Os indefectíveis defensores do produto Made in Alcochete vibram com os títulos dos nossos ex-atletas como se estivessem a celebrar um êxito do Sporting.
Já eu, espécie rara e em nítido contraciclo, vibro com os títulos do Sporting. Ponto final.
Vem isto a respeito de algum dos jogadores que têm polvilhado as páginas dos desportivos?
Não.
Tem a ver com a NBA.
Os San António Spurs estão a uma vitória do título de basquetebol norte-americano, depois de mais um passeio no terreno dos ainda campeões Miami Heat.
O basquetebol e os jogadores estado-unidenses são consensualmente considerados os melhores.
Até há alguns anos atrás, os jogadores da NBA não participavam em competições internacionais e o vencedor era considerado campeão do mundo.
Há poucas décadas atrás começaram a aperceber-se que havia vida para lá do seu quintal e, aos poucos, começaram a surgir nomes como Drazen Petrovic, Toni Kukoc, Arvidas Sabonis e outras estrelas europeias que também o foram na aventura americana.
Também o nigeriano Akeem Olajuwon tinha feito história, mas talvez por ser negro e ter sido naturalizado norte-americano era visto como mais um deles.
Dirk Nowitzki, or irmãos Gasol, Steve Nash, Mutombo, Divac, Dragic, Turkoglu, Schrempf são apenas alguns dos muitos que foram povoando a competição, sempre a nível muito elevado.
Os San António Spurs estão a uma vitória do título de basquetebol norte-americano, e num plantel de 15 atletas...8 são estrangeiros.
Na pátria do basquetebol, sem perder o seu ADN, podem perfeitamente apresentar um cinco com Parker (França), Ginobili (Argentina), Belinelli (Itália), Tiago S.(Brasil) e Diaw (França) e, com o contributo de Duncan, Green ou Leonard, serem superiores a uns Miami 100% americanos, onde pontificam Lebron James, Wade ou Bosh.
Alguns indefectíveis da nossa Academia também olham para lá do muro onde se fabricam talentos com a mesma desconfiança de muitos americanos amantes do basquetebol.
Os San António Spurs estão a uma vitória do título de basquetebol norte-americano, mas se os vermelhos de Miami contassem com um trio arbitral composto por Capela, Gomes e Paixão, de nada valeria a nacionalidade ou a qualidade do adversário.
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