sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Ao fundo

Joseph Blatter confirmou esta sexta-feira que a FIFA vai avançar para a proibição que os passes dos jogadores sejam partilhados pelos clubes com fundos de investimento. Contudo, a medida não implicará proibição com efeitos imediatos, e será aplicada durante um período de transição.
A medida irá certamente agradar aos dirigentes leoninos, que se têm batido pela regulamentação deste novo paradigma do futebol actual.
Desconheço é como irão descalçar a bota relativamente aos jogadores do Sporting que se enquadram nesta proibição.

No entanto, o período de transição que será decretado irá permitir que os clubes se adaptem aos critérios exigidos…ou que descubram uma nova fórmula para contornar as contingências impostas.

É que há dirigentes dos quais brota engenho e esperteza.  

Por exemplo, há regulamentação que não permite aos clubes impedir que jogadores emprestados joguem contra o clube-mãe, mas os atletas são acometidos por arreliadores lesões que acaba por os afastar desse jogo de um modo cirúrgico.
Também há regras…e leis, que impedem que se “aliciem” árbitros e outros intervenientes no espectáculo, mas a história prova o contrário.

Outras invenções, apesar de não entrarem no campo do ilícito, provam que alguns dirigentes têm um grande jogo de cintura. Neste apartado pode inserir-se a venda de dois jogadores, em pacote, de modo a desvalorizar um deles e, deste modo, evitar pagar mais-valias ao anterior clube.
Assim, o espertalhão vende o pacote e o incauto leva no pacote.

Mas, enquanto os clubes prevaricadores aguçam a destreza mental para contornar este obstáculo, a verdade é que este pode ter sido um tiro certeiro no porta-aviões.


Porta-aviões ao FUNDO.



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