Joseph Blatter confirmou esta sexta-feira que a
FIFA vai avançar para a proibição que os passes dos jogadores sejam partilhados
pelos clubes com fundos de investimento. Contudo, a medida não implicará
proibição com efeitos imediatos, e será aplicada durante um período de
transição.
A medida irá certamente agradar aos dirigentes
leoninos, que se têm batido pela regulamentação deste novo paradigma do futebol
actual.
Desconheço é como irão descalçar a bota
relativamente aos jogadores do Sporting que se enquadram nesta proibição.
No entanto, o período de transição que será decretado
irá permitir que os clubes se adaptem aos critérios exigidos…ou que descubram
uma nova fórmula para contornar as contingências impostas.
É que há dirigentes dos quais brota engenho e
esperteza.
Por exemplo, há regulamentação que não permite
aos clubes impedir que jogadores emprestados joguem contra o clube-mãe, mas os
atletas são acometidos por arreliadores lesões que acaba por os afastar desse
jogo de um modo cirúrgico.
Também há regras…e leis, que impedem que se “aliciem”
árbitros e outros intervenientes no espectáculo, mas a história prova o
contrário.
Outras invenções, apesar de não entrarem no campo
do ilícito, provam que alguns dirigentes têm um grande jogo de cintura. Neste
apartado pode inserir-se a venda de dois jogadores, em pacote, de modo a
desvalorizar um deles e, deste modo, evitar pagar mais-valias ao anterior
clube.
Assim, o espertalhão vende o pacote e o incauto leva
no pacote.
Mas, enquanto os clubes prevaricadores aguçam a
destreza mental para contornar este obstáculo, a verdade é que este pode ter
sido um tiro certeiro no porta-aviões.
Porta-aviões ao FUNDO.
Sem comentários:
Enviar um comentário