Devo dizer que eu sou um pessimista primário.
Vejo quase sempre o copo meio vazio.
Vejo quase sempre o copo meio vazio.
Ao ver um jogo como o de hoje, penso que estas situações acontecem sempre aos mesmos...neste caso, a nós.
O problema, para a maior parte dos adeptos, nem foi o jogo na Eslovénia, mas a sucessão de maus resultados com equipas medianas.
O problema, para a maior parte dos adeptos, nem foi o jogo na Eslovénia, mas a sucessão de maus resultados com equipas medianas.
No entanto, centrando-me no jogo de Maribor, não consigo maldizer a vida, como se esta acabasse amanhã.
A maldita falta de sorte, ou pura azelhice...parecem estar incrustados no ADN do futebol leonino, mas consigo acreditar que com trabalho árduo a azelhice possa ser polida de modo a ficarmos a maldizer unicamente a falta de sorte.
Enquanto os nossos adeptos, auto-intitulados os melhores do mundo, se atropelam para serem os primeiros a pegar no pingalim e arrear no lombo do pobre animal combalido, é curioso verificar o que acontece na concorrência...à qual tanto gostamos de tirar meças.
A lampionagem, que costuma rasgar cartões de sócio e mostrar lenços brancos mais rapidamente que uma ejaculação precoce, uniu-se em torno da sua equipa depois de uma embaraçosa derrota caseira.
Melhor ainda...o JJ e o Orelhas tentaram logo capitalizar o estado de ânimo, e vieram sublinhar o estranho acontecimento.
Sim, até eles devem ter ficado estupefactos, pois o normal seria ter havido vaias, contentores indencidados e um aumento nos casos de violência doméstica.
Nada melhor, depois de uma derrota caseira, que um ambiente de trabalho calmo e a ilusão de terem vencido o jogo.
Tiveram, de facto, uma vitória moral...como nos bons velhos tempos do futebol tuga.
Já o nosso foi um empate imoral.
De certa forma, fez-me recordar uma eliminatória onde fomos eliminados pelos noruegueses do Viking, mas onde o público de Alvalade não se sentiu intimidado pela humilhação. Ao invés, saudou a equipa pelo esforço demonstrado, numa época (1999/00) que até teria final feliz.
A maldita falta de sorte, ou pura azelhice...parecem estar incrustados no ADN do futebol leonino, mas consigo acreditar que com trabalho árduo a azelhice possa ser polida de modo a ficarmos a maldizer unicamente a falta de sorte.
Enquanto os nossos adeptos, auto-intitulados os melhores do mundo, se atropelam para serem os primeiros a pegar no pingalim e arrear no lombo do pobre animal combalido, é curioso verificar o que acontece na concorrência...à qual tanto gostamos de tirar meças.
A lampionagem, que costuma rasgar cartões de sócio e mostrar lenços brancos mais rapidamente que uma ejaculação precoce, uniu-se em torno da sua equipa depois de uma embaraçosa derrota caseira.
Melhor ainda...o JJ e o Orelhas tentaram logo capitalizar o estado de ânimo, e vieram sublinhar o estranho acontecimento.
Sim, até eles devem ter ficado estupefactos, pois o normal seria ter havido vaias, contentores indencidados e um aumento nos casos de violência doméstica.
Nada melhor, depois de uma derrota caseira, que um ambiente de trabalho calmo e a ilusão de terem vencido o jogo.
Tiveram, de facto, uma vitória moral...como nos bons velhos tempos do futebol tuga.
Já o nosso foi um empate imoral.
De certa forma, fez-me recordar uma eliminatória onde fomos eliminados pelos noruegueses do Viking, mas onde o público de Alvalade não se sentiu intimidado pela humilhação. Ao invés, saudou a equipa pelo esforço demonstrado, numa época (1999/00) que até teria final feliz.
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