O jogo na Alemanha já está aí ao virar da esquina, mas é inevitável pensar ainda na vitória do fim de semana.
Estive hoje a ouvir Bruno Roseiro, na Sporting Tv, onde este recordava a cultura de medo que imperou no Norte durante décadas.
Esteve a relatar as contingências e dificuldades de ver um jogo no Estádio do Ladrão, mas concluiu que a cultura do medo tem os seus dias contados, mesmo que ainda tenham ocorrido umas tentativas de agressão a quem ostentava símbolos leoninos.
O medo foi semeado por mãos calejadas e maliciosas, e ganhou raízes profundas.
O medo de visitar aquele estádio, fosse pelos adeptos, equipa visitante ou demais agentes desportivos tornou-se galopante.
O medo do que pudessem encontrar nos balneários, no túnel de acesso ou no próprio relvado.
O medo de não singrar na carreira arbitral.
O medo de expressar livremente os sentimentos em plena coutada.
O medo de relatar as incidências do jogo ou de fazer perguntas na sala de imprensa.
Marco Silva disse, no pós-jogo, que o Sporting não poder ter medo de jogar para ganhar, mas a verdade é que o medo faz parte da condição humana.
Espero que no passado Sábado se tenha dado mais um passo para o vencer.
Que se tenha dado um corte radical na raiz dessa erva daninha.
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