domingo, 3 de novembro de 2013

Só à cabeçada!!

Sporting 3 Marítimo 2

E, passados 3 longos anos, voltámos a vencer a equipa que nos tem dado bailinho em Alvalade, em jogos para a Liga Zon.

Antes de começar o jogo, questionei-me se a equipa leonina não iria acusar a responsabilidade.
Sim, acusar uma qualquer responsabilidade...como, por exemplo, a de encurtar a distância para o líder porto.
É que durante esta época, alguns jornalistas com licenciatura em psiquiatria, já chegaram a considerar que o Sporting poderia acusar a responsabilidade de chegar à liderança.

Mas, a verdade é que o jogo de ontem começou morno, lento, enfadonho, como que a querer confirmar o tal peso da responsabilidade nas costas dos nossos jogadores.
Já o facto do Marítimo se apresentar em Alvalade com 4 derrotas nas 4 últimas jornadas não deveria interferir na confiança dos jogadores da equipa madeirense, porque só os jogadores do Sporting parecem estar sujeitos a crises de identidade.

Deste modo, apesar de uma boa cabeçada de Capel, logo aos 2 minutos, e do domínio claro do Sporting perante uma arrumadinha equipa, o certo é que era evidente que os nossos jogadores estavam a precisar de se deitar numa marquesa e, provavelmente, serem atendidos pelo Dr. Daniel Sampaio.
Mas, atendendo aos sintomas dos intervenientes, estou em crer que o árbitro Bruno Esteves devia ser internado compulsivamente, e nunca mais ser libertado de um colete de forças.
Independentemente dos erros próprios, que a nossa equipa deve assumir e corrigir, os erros alheios foram bem mais graves e com laivos de esquizofrenia.
Para quem acredita em coincidências, que reveja o quadro de jogos dos 3 grandes apitados por este alucinado nos últimos anos, e que tive oportunidade de desvendar no lançamento deste jogo.
Deste modo, para lá das pequenas faltas e dualidade de critérios, que vão minando a confiança dos jogadores e irritando os adeptos, a alucinação mais séria começou quando nem sequer viu falta, quando Cédric é barbaramente pisado, e que teria reduzido o Marítimo a 10 jogadores, perto da meia hora de jogo.
Passado pouco tempo surge o golo do empate, num lance que também dividirá opiniões, pois a bolada no antebraço de Rojo é impossível de evitar e é tudo menos intencional.
Tal como a bolada no braço do defesa do Marítimo, na 2ª parte, em que não há qualquer intenção de interferir na trajectória da bola.

Mas, ainda na 1ª parte, surge outra alucinação do homem da terra do "carrapau", ao assinalar um penalti resultante de uma rajada de vento mais forte, que fez o avançado insular estatelar-se na área.
Entretanto, uma cotovelada premeditada em Capel passou impune...e com tudo isto, o Marítimo devia ter chegado ao intervalo com 9 jogadores e, provavelmente, nem sonharia em vencer o jogo.

Mas a consulta com o psiquiatra teve os seus efeitos, e foi evidente a atitude inconformada dos jogadores do Sporting desde o apito para o início da 2ª parte.
Já pareciam doidos a correr.
Todos menos Carrillo, que terá ficado deitado na marquesa e irá obrigar o senhor doutor a trabalho suplementar.
As oportunidades de golo começaram a suceder-se, a um ritmo alucinante.
Se Montero estivesse nos seus dias, as capas de hoje dos desportivos teriam o colombiano em grande destaque, mas quis o destino que a sua sombra no banco de suplentes tivesse papel prepoderante na reviravolta do marcador.
Slimani, que estava em campo há poucos minutos, já começou a justificar a sua utilidade, ao desatar o nó à cabeçada.
Mas, já caminhávamos para o final do jogo, e finalmente a medicação terá começado a fazer efeito em Bruno Esteves, pois não só foi capaz de ver...por fim...um lance capital, como ainda teve a lucidez de expulsar o prevaricador, que deveria ter sido expulso uns minutos antes, por faltas sucessivas sobre Capel.
Penalti que Adrien cobrou magistralmente e o Sporting de novo na frente.

Parecia que tudo se conjugava para uma ponta final de jogo tranquilo.
Contudo, a psicose dos últimos minutos parece não estar ainda debelada e, perante uma equipa fragilizada e em inferioridade numérica, a jogarmos em Alvalade, e na situação de vencedores, a nossa equipa foi incapaz de controlar o jogo e transmitir confiança aos adeptos.
Os últimos minutos foram de alguns sobressaltos, mas no minuto 93 de jogo sobressaiu o momento alto de Bruno Esteves.
O apito para o final do jogo.
E não é que o homem até faz alguma coisa de jeito.
No final, vitória saborosa mas sofrida, num jogo que poderia ter terminado com um 6-1, se tivessem prevalecido as regras do jogo e a capacidade finalizadora de Montero.


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