Carlos Carvalhal revela hoje que, até à sua saída, comunicada por José Eduardo Bettencourt em Maio de 2010, o Sporting "era uma casa sem móveis com os índios a
atirar flechas".
Quem acompanha o Sporting há muitos anos teve a oportunidade de ver filmes destes vezes sem conta, e por isso não me estranha declarações deste teor. No entanto, devo realçar que Carvalhal teve, após a sua saída, um comportamento exemplar para com a instituição, e não veio, ao invés de muitos propalados sportinguistas, sacudir a água do capote e...disparar em todos os sentidos.
O único senão é denominar os oponentes de índios. É que... esses eram os bons. Os maus, ao contrário do que os filmes nos fizeram crer, eram os cowboys, que tentavam a todo o custo conquistar terras alheias, nem que para isso tivessem que "eliminar" as populações autóctones.
A única semelhança que vejo entre a anterior direcção e os índios é que tivemos um líder que bem se poderia ter chamado, Urso Branco, como o seu homólogo Apache!! Também tivemos um que se chamava Estrela Cadente (apagou-se tão rápido como apareceu), e na academia tivemos, por exemplo, um Águia Fedorenta.
O filme a decorrer, de momento, é uma comédia romântica, pois toda a gente anda embevecida com a história e de sorriso no rosto, mas espero que, por muitas sessões que passem, nunca se transforme num thriller ou, pior ainda, num filme de terror.
Vou manter-me sentado, tranquilamente, até à próxima sessão.
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