quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Acabaram-se os espinhos

Eu sei que os indícios hoje foram preocupantes.

Uma vez mais jogou-se a passo, talvez pelo cansaço de treinos bi-diários, sessões de vídeo e viagem em autocarro de vanguarda.
Já os jogadores adversários chegaram muito mais disponíveis fisicamente pois levantaram-se pela fresquinha para ir trabalhar, e ao final do dia juntaram-se todos para ir fazer um jogo de futebol.
Os vizelenses terão ficado surpreendidos com tantas facilidades encontradas na primeira parte, algo que se está a tornar uma imagem de marca desta equipa, mas a verdade é que os minutos finais do jogo também foram de uma confrangedora pequenez, e o sofrimento dos adeptos leoninos era perfeitamente escusado.
A realidade é que seguimos em frente, e prefiro ir ultrapassando penosas eliminatórias do que ficar a chorar o belo futebol que ficou pelo caminho.

Eu sei que ainda é cedo para olhar para o horizonte, mas já só faltam 270 minutos para chegar ao Jamor.
O curioso é que o caminho dos grandes por vezes é feito de eliminatórias que envergonham os seus adeptos, mas quando no final se ergue o troféu todos estes lamentáveis episódios são apagados.

Não foi isso que aconteceu aos andrades, que há dois anos venceram o Santa Eulália por apertado 0-1, mas foi o que aconteceu a época passada com a lampionagem, vencedora da Taça depois de eliminar o Cinfães também por um envergonhado 0-1.

Tenho a estranha sensação que os Espinhos estão a acabar-se, e no sorteio da próxima eliminatória resta pouca desta gente que vai trabalhar no dia do jogo.
Sobra o Famalicão, mas já fico de pé atrás porque essa malta venceu os dois jogos ao Vizela, na série B do CNS.

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