Hoje há cimeira luso-espanhola nas
competições europeias de modalidades.
No andebol, o Sporting recebe o
Granollers, 2º classificado do campeonato espanhol, num jogo que, não sendo
decisivo, pode começar a traçar a sorte da equipa leonina na Taça EHF.
Já no futsal, o jogo com o Inter FS é
completamente decisivo, e só a vitória interessa, em virtude dos espanhóis
apresentarem-se neste 3º jogo com uma melhor diferença de golos.
Em ambos os jogos é necessário um
Sporting na sua plenitude, pois a qualidade dos adversários não permitirá
grandes oscilações de rendimento.
Mas o palmarés e percurso do campeão e
líder do campeonato espanhol de futsal tornam a tarefa dos nossos futsalistas a
mais complexa.
Fui comentando, entredentes, que a
possibilidade de jogarmos para dois resultados possíveis seria um cenário a não
perder, mesmo que nenhuma equipa jogue para o empate.
É que a equipa espanhola dificilmente
perde um jogo.
Basta recordar que segue invicto no
comando do competitivo campeonato espanhol e que, nos play-off da época passada, despachou os
seus três adversários sem sofrer qualquer derrota.
Eu sei que os optimistas dirão que hoje
são favas contadas, que a nossa obrigação é vencer…mas permitam-me ser mais
pragmático.
Mas a verdade é que o fim-de-semana teve,
até ao momento, tudo para ter um final feliz.
Vitória no pólo aquático, na Taça de Portugal
de futebol, e até a formação leonina deu um ar da sua graça, ao conseguir
vitórias prometedoras e que permitem continuar a acreditar no pleno do futebol
jovem nas respectivas fases finais.
Curiosamente, a equipa de juvenis (talvez
a de maior potencialidade) é a que tem a tarefa mais complicada, mesmo que em 12 jogos tenha o melhor ataque e defesa do grupo (52-4). Os dois deslizes e
a inesperada regularidade de Real e Sacavenense fazem com que esta geração não
dependa de si para o apuramento.
Mas também o hóquei em patins fez jus aos
seus pergaminhos, e continua a cativar os seguidores da modalidade e,
inclusivamente, a angariar novos adeptos.
Nova vitória num recinto complicado, e a
liderança (à condição) na companhia dos eternos rivais, faz renovar em alguns
os objectivos da equipa, ao mesmo tempo que cresce a pequena onda verde que
acompanha os nossos briosos jogadores.
Sou levado a recuar alguns meses no
calendário e recordar-me do veredicto de alguns pseudo-adeptos que, em virtude
de um ou outro resultado menos conseguido (numa conjuntura completamente
diferente da actual) reafirmavam o seu desencanto, e que apelavam ao final da
secção.
Sim, porque muitos dos que sofrem com as
nossas cores parece que são mais adeptos das vitórias, e um pouco menos do
clube.
Mas, curiosamente, nunca vi ninguém
apelar ao final da “secção de futebol”, mesmo que esta esteja há mais de 6 anos
sem vencer uma competição e que, por diversas vezes, tenha envergonhado os
adeptos.
Espero é que, quando ao nosso hóquei ou a qualquer outra modalidade ocorra
um qualquer percalço, a euforia não dê lugar a uma profunda depressão, com as consequentes sequelas.
FORÇA SPORTING!!
FINAL: Sporting 27 Granollers 25
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