Apesar do desaire, má exibição e péssima arbitragem no passado
fim-de-semana, o espectáculo tem de continuar ou,...como diria, Freddie
Mercury, "Show must go on".
Convém, como está na moda dizer… “mudar o chip”, mas talvez seja
conveniente levar o chip do campeonato nacional para arranjo, ou mesmo para troca,
caso ainda esteja no prazo de reclamações.
É que o chip que foi para Guimarães estava nitidamente com
deficiência.
Porque nestas coisas do desporto não podemos contar só com a
correlação de forças entre as duas equipas, convém destacar que já se conhece o
nome do árbitro que dirigirá o Sporting-Schalke.
Trata-se do italiano Paolo Tagliavento que, ao contrário do que
parece, não quer dizer Paulo Tá-lá-vento.
Consta-me que quer dizer, isso sim, Paulo Corta-Vento.
Todos os cuidados são poucos, e não devemos desdenhar a ventania, para
mais com o tempo que se adivinha para os próximos dias.
Basta recordar os ventos cruzados de Leste que tivemos na Alemanha,
para nos apercebermos da influência que a meteorologia pode ter no resultado
final.
Mas o Corta-Vento faz-se acompanhar por uma plêiade deveras
interessante, com apelidos para todos os gostos.
Guida, Manganelli, Massa, Tonolini e Costanzo.
Não sei como é que esta malta se vai distribuir pelas linhas do campo disponíveis,
mas seria curioso se tivermos o Massa de um lado e o Tortellini do outro.
Já como árbitro de baliza, termos o manganão russo ou um Manganelli
italiano, poderá não fazer muita diferença.
Resta-nos a Guida e a Constança, provavelmente para nos fazer table
dance.
Mas o currículo do Corta-Vento com equipas portuguesas não é nada
animador.
Em 6 jogos, todos em solo português, as equipas lusas só venceram
dois, tendo-se registado ainda dois empates e duas derrotas, sendo que todos
estes jogos tiveram os chamados grandes como protagonistas.
O Sporting só teve o "privilégio" de apanhar com o Corta-Vento na triste
recepção ao Rangers, onde permitimos o golo do empate (2-2) aos 92 minutos, e
que nos arredou da Europa League da época 2010/11.
Passados estes anos ainda tenho pesadelos relacionados com esse golo,
ao qual assisti ao vivo e praticamente na linha imaginária onde apareceram 4
jogadores escoceses isolados ao segundo poste.
O meu único consolo é que os protestantes foram bater com o costado à
4ª divisão escocesa apenas um ano depois.
Claro está que o Corta-Vento deu o seu contributo, ao fechar os olhos
a um penálti sobre João Pereira, ainda na 1ª parte, mas mais uma vez ficámos a
lamentar-nos da falta de sorte e azelhice congénita.
O italiano parece não se intimidar com ambientes, estádios ou
estatutos, e a prova disso é que expulsou o portista Herrera, na época passada,
aos 6 minutos de jogo, por duplo amarelo.
Pensei, cá para mim, que é preciso ter big balls para o fazer em pleno
Estádio do Ladrão, e até sorri perante o acontecimento, mas fica o aviso para a
ventania que pode vir aí.
Mais um alerta amarelo pode entrar em vigor para a zona de Lisboa.
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