Apesar da intensa actividade leonina que hoje teremos, perdi-me por
momentos a ler uma entrevista a Vítor Pereira, ex-treinador portista.
Confesso que não dei por perdidos os poucos minutos que lhe dediquei.
O técnico tem capacidade para se exprimir com desenvoltura, desde que
não o faça na língua de Shakespeare.
Além disso, sabe o que diz, ao invés do autoproclamado melhor treinador do
Mundo.
V.Pereira vagueou por várias temáticas, como o seu bi-campeonato, a excelente carreira do Guimarães, o tempo
passado com Guardiola, a corrida a dois para o campeonato (exclui quase categoricamente
o Sporting) …e de Jorge Jesus, claro está.
Mas há uma ou outra passagem que me chamou a atenção.
Numa semana em que se fez um pé-de-vento em redor das declarações de
Nani, e passado não muito tempo de termos sabido que Slimani e outros jogadores fizeram
reivindicações várias, foi bom recordar que meio plantel portista quis sair
do clube.
Apesar dos vencimentos milionários, de estarem num clube com sucesso
desportivo garantido, de terem a seus pés um trampolim para alcançar o sucesso,
aquela malta queria pisgar-se.
As vantagens de ter uma imprensa amiga são enormes, mesmo que se tenha
falado de um ou outro jogador insatisfeito.
Ah, e também achei curiosa a alusão aos corredores do Olival.
Afinal não são só os túneis que têm ambientes complicados. ´
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