Já fiz, em variadas publicações, referência a algumas figuras do
paineleirismo português que se converteram em rampas de lançamentos dos rockets
dos seus clubes.
Tenho frequentemente feito alusão a L.Pinhão, a M.S.Tavares ou, até, a
Pedro Marques Lopes, na sequência de ataques cerrados à instituição Sporting.
Pelos vistos não fui a única pessoa atenta à situação, e parece que o
clube irá fazer os dois últimos responder por algumas das ofensas.
Hoje saíram mais umas linhas de P.M.L, no jornal A Bolha, e foi com
satisfação que constatei que a palavra Sporting tinha sido banida de um dos
seus artigos. A prosa centra-se no seu clube, e nas culpas que atribui a
Lopetegui no empate no Estoril. Mas, estranhamente, reservou uma caixa de texto
ao seu cônjuge nesta cruzada anti-Sporting.
A denúncia, mesmo saída da boca de alguém que se deliciou com títulos obscenos
e imorais, num festim onde sobrava fruta e outras iguarias, é completamente
pertinente.
O que temos podido assistir não deve indignar
apenas a quem, como nós, se opõe ao regime.
Neste recente casamento, que todos sabemos
não irá durar muito, é natural que um dos consortes não queira ficar sempre por
baixo. Estamos no século XXI, e é natural que desejem inverter as posições, nas
suas longas noites de amor. A submissa posição que o porto assume, no momento,
é demasiado limitadora, mesmo que não seja impeditiva de atingir o orgasmo.
Mas no final deste apontamento, P.M.L. acaba
por mandar uma indirecta.
“Onde andam os denunciadores do sistema… os amantes
da verdade desportiva.”
Vou experimentar enfiar o barrete.
Com ele enfiado até às orelhas, posso
afirmar.
Os sportinguistas denunciadores do sistema estão
onde sempre estiveram. No clube, nas ruas, nos cafés, nos estádios, nas redes
sociais, nos empregos, na escola ou em casa.
Os sportinguistas amantes da verdade
desportiva andam pelos mesmos sítios, e continuam despertos e interventivos.
Nem podia ser de outro modo, dado que nós
fomos e somos as vítimas do sistema e da falta de verdade desportiva.
É só abrir os olhos, por uns momentos, e
olhar à sua volta.
Agora vou retirar o barrete, porque esta indirecta devia ter outro destinatário...mesmo que nos enfiem outro barrete a cada jornada.
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