Quando
Wolsfwinkel falha um penalti em andamento, ainda nem estavam decorridos
3 minutos de jogo, a sorte do jogo deu logo indícios que não quereria
nada connosco, neste dia.
Há
jogos onde se diz que "podíamos estar todo o dia a jogar e não
marcávamos um golo"!! Acontece que marcámos esse golo, e muitos ficámos a
dever à contabilidade final, pelo que poderemos ter inventado um novo
ditado futebolístico."Podíamos estar todo o dia a jogar e não marcávamos
o segundo"!!.
Estes
são daqueles jogos em que não fizemos um grande jogo, à imagem do que
vêm sendo as últimas exibições, mas com oportunidades suficientes não só
para vencer, como para nem sequer passar por dificuldades. Não vou, ao
invés de muitos sportinguistas, criticar abertamente exibições ou
opções. Para isso está a comunicação social, sempre pronta para abater o
Sporting, e para isso estão os nossos adversários, sedentos pela nossa
queda.
Acontece
que, em épocas recentes, para lá de não vencermos regularmente, o fio
de jogo era deprimente, e ficávamos com a sensação que qualquer equipa
nos poderia vencer. Hoje, como noutros jogos, fiquei com a sensação que
só nós poderíamos vencer.
Mesmo
com a referida falha escandalosa de Ricky, e apesar da primeira parte
menos conseguida, é frustrante defrontar equipas que pouco fazem para
vencer um jogo, mas que na primeira vez que se aproximam da nossa área
mostram como se faz uma canoa com 3 pauzinhos.
Foi
com 3 passes que puseram a bola na baliza de Patrício, e foram os
nossos passes e as más decisões que não permitiram uma primeira parte
mais conseguida.
A segunda foi diferente, com as alterações introduzidas por Domingos. Um aparte para dizer que compreendo a opção de deixar Carrillo no banco, ao contrário do que a generalidade de entendidos acredita
ser o melhor para a equipa. O avançado peruano já demonstrou que ainda
não é jogador para 90 minutos, e a opção por Pereirinha é a possível,
dada a carência de jogadores para aquela posição. Se alguma das claras
oportunidades de Wolfswinkel, a de Insúa...ou a de Onyewu, de baliza
aberta, tivesse entrado, todas as opções de Domingos teriam sido as mais
acertadas. O treinador leonino não pode ser responsabilizado por bolas
que não querem entrar por manifesta infelicidade, por caprichos do jogo,
ou por noite azarada deste ou daquele.
Só
a meio da segunda parte fomos verdadeiramente dominadores, e as
investidas à baliza academista foram constantes, mas o destino foi
sempre o mesmo, se exceptuarmos o lance iniciado por Carrillo e
finalizado por Elias.
Mesmo
com 10, após expulsão de Elias, que nos enfraquece de um modo perigoso
para o jogo da Taça de Portugal na próxima 5ª feira, a vontade na
recuperação da bola foi de realçar, mas a sorte do jogo estava traçada,
quase desde o lance inicial de Wolfswinkel.
Ainda ficámos a reclamar
(mais) uma grande penalidade, e mesmo que no programa da TVI o expert
Pedro Henriques tenha dito que o lance foi bem ajuizado, continuo a
considerar que o penalti seria a decisão mais correcta. Num lance em que
um jogador academista alivia uma bola em pontapé de bicicleta, em que
dividiu a bola com a cabeça de Schaars, o ex-árbitro também acha que
terá sido correcto, como acharia bem se o árbitro tivesse assinalado
livre indirecto dentro da área. Pois, o problema é que na arbitragem ou é
ou não é, e isto do poderia ser...é só para alguns, enquanto para outros...É!!
Resta
esperar que a equipa se redima num jogo crucial para a época, contra o
Marítimo, de modo a manter intactas as aspirações e a esperança junto
dos adeptos.
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